O dólar inverteu para queda após os EUA suspenderem as tarifas sobre o México, enquanto a bolsa registrou queda.
- Emanuel Guedes
- 3 de fev.
- 2 min de leitura
O dólar passou a cair nas negociações desta segunda-feira (3) após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que vai suspender as tarifas planejadas contra o México e as negociações continuarão para se chegar a um “acordo” entre os dois países.
A casa Branca anunciou no fim de semana barreiras de 25% aos produtos do México e Canadá, além de 10% para importações da China, a partir desta terça-feira (4).
O republicano também ameaçou ações semelhantes contra a União Europeia e Reino Unido.
Por volta das 14h20, o dólar caía 0,27% ante o real, negociado nas mínimas de R$ 5,826. Mais cedo, a divisa operava em alta, superando a cotação de R$ 5,90 na máxima.
Em janeiro, o real valorizou mais de 5,5% ante o par norte-americano.
Na sexta-feira (31), a divisa encerrou com queda de 0,3%, a R$ 5,835.
No mesmo horário, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, perdia 0,1%, aos 125,9 mil pontos.
O movimento segue Wall Steet, que opera em queda, mesma direção das principais praças da Europa.
Na Ásia, índices fecharam em queda forte, com destaque ao tombo de 2,66% do Nikkei, em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 2,52% em Seul.
A taxação de produtos importados foi uma das principais bandeiras da campanha de Trump. O presidente declarou emergência nacional sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, o que permite amplos poderes para lidar com crises, para autorizar as tarifas.
Parte da decisão foi revertida hoje, com pausa nas taxações do México, após a presidente Claudia Sheinbaum afirmar que vai trabalhar em conjunto com autoridades dos EUA em pautas de segurança e comércio.
Em pronunciamento na manhã desta segunda, Sheinbaum afirmou que o país vai mandar imediatamente 10 mil membros da guarda nacional para reforçar o controle da fronteira.
O presidente dos EUA também conversou com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, à medida que os dois países se preparam para impor novas tarifas de importação um ao outro.
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